quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Doce Cotidiano

     Minha vida ultimamente está sendo corrida. O tempo que eu tenho para sair do cursinho e ir para a faculdade é quase nulo... Estou até sem tempo de ir corretamente ao médico, vê se pode?! 
    A bonitinha aqui, como alguns leram em um post antigo, trocou definitivamente a faculdade mas, como eu não fiz transferência externa, fiz o vestibularzinho mesmo, minha grade está toda do primeiro período, com isso, ainda estou esperando ansiosamente pelo meu lindo horário novo, já que, meu histórico ainda não foi analisado. E nesse meio período de tempo vou assistindo aulas aleatórias. Show!
      Uma das professoras pediu para que lêssemos Antígona - Sófocles, para meus queridos leitores que ainda não tiveram a oportunidade recomendo profundamente! Não sei se estou meio comediante ou com ares artísticos demais, só sei (haha) que eu consegui fazer uma peça teatral em minha mente com direito a inúmeras e diferentes entonações e expressões faciais.
         Realmente a mudança me fez um bem danado! 
       Sobre o concurso eu não estou estudando como deveria, sei disso, mas não há drásticas dificuldades, espero manter meu foco coerentemente. A concorrência dele está mais ou menos 1.100 para uma vaga... E eu em meus tempos juvenis achava que a concorrência de 60 p'ra um em algum curso de vestibular era muita. Ê lê-lê...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O tropeço




Corri
...
...

  Tropecei a uns 50 passos do meu curso. Havia alguns indivíduos no local. Todos olharam; os indiferentes  continuaram seus passos, outros, como de costume, soltaram gargalhadas externas e internas.
  Não há ajuda para aquele que cai; não há ajuda para aquele que almeja voar.




  Arrumei os papéis espalhados. Constrangida tentei sair o mais depressa possível daquele ambiente.
  Não olho com negatividade quem está no chão; nem ridicularizo. Sei que sou indiferente, igual a milhares de indivíduos, por isso, não desejo estar em situação de inferioridade ou bobo da corte. 
  Entendo a minha queda como resposta daquilo que me ocorre ao redor. Reconheço-me e desconheço compassadamente e percebo que minha nota quase não se modifica. 
  As risadas; as dóceis risadas permanecem em meu âmago. Vontade de martirizar igualmente.
...
Prossigo o caminho
...
...
Entristeço
...
...
Penso
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Consolo-me
...
  Percebo que já estou em casa. Cansada; cansada principalmente de pensar em tudo que me ocorreu. Dessas insignificâncias que me corroem. Limpo minha cama e deito. Procuro dormir na esperança de que tudo se apague em meus sonhos; que um novo dia surja e que eu não busque por explicações. Desejo que alguma coisa absurda, como em uma estória de ficção, ocorra em minha vida; nessa crença infantil o sono chega.
...
...
É como ganhar na loteria se eu recordo dele posteriormente.
É com legítimo azar que as risadas permanecem em mim.