quarta-feira, 11 de julho de 2012

Leituras do mês de Julho e minhas ideias.



      Fiz em um post passado uma lista das coisas que faria nessas férias e confesso que não estou cumprindo primorosamente o que publiquei naquele momento. Sempre que estabeleço metas tenho algum problema e não é pelo motivo de renegar o conteúdo que eu expus, mas, além da falta de tempo, outros assuntos acabaram por me 'tocar' de modo a mudar o meu desejo. O momento que eu me encontro está voltado para a história antiga e sua literatura. Havia colocado na lista: 

Livros para finalizar:

A Política, Aristóteles.
1984, George Orwell.
Ler as Crônicas de Nárnia que faltam. 

     Mudei alguns deles e no momento intercalo as leituras de Crime e Castigo - Dostoiévski, A Política - Aristóteles e O Banquete-Platão. Como é perceptível o único que continuou perene foi  "A Política" e mesmo assim foi o que eu menos evolui na leitura.
      
   Comentarei brevemente sobre as primeiras impressões que estou tendo dessas minhas novas "experiências".  
      Já li de Platão O Sofista e Górgias e são leituras que realmente eu pretendo ler posteriormente já que, talvez pela minha falta de maturidade literária, ou algo semelhante, eu não tenha me alegrado e compreendido perfeitamente mas, na singela experiência que tive com o livro "O Banquete" foi surpreendente a leitura ocorreu de forma tranquila e animadora. Através do Skoob pude perceber que as pessoas apreciam esse livro e, de forma superficial, considerei que essa obra pudesse ser mais agradável que as outras também para outros leitores de acordo com o exposto no site. Recomendo para quem quer começar a leitura desse filósofo. 
      Mudando a rota e indo e indo para a Rússia do século XIX a tradução que está em minhas mãos do livro de Dostoiévski é direta do russo [Editora 34], os outros que li eram traduzidos do francês, e a forma de abordagem realmente é muito diferente possuindo uma linguagem mais crua e direta. A respeito do conteúdo do livro alguns personagens me dão raiva pelas as suas personalidades mas, inevitavelmente encontramos figurinhas desprezíveis em qualquer lugar.  Eu, como uma pessoa relativamente boba, me identifico em partes com alguns deles no quesito tentar "proteger" o próximo mas que futuramente percebe que nada benéfico existe e que é apenas um jogo psicológico. Dostoiévski foca no 'proletariado', assim como Nikolai Gogol mas diferente desse, que mostra o indivíduo de forma passiva e submissa, com quase nenhuma fala, transformando o personagem no verdadeiro pobre coitado, aquele torna tudo mais real, com situações, indignações e raivas cotidianas expostas através do diálogo e dos atos. A leitura flui com tranquilidade, prendendo muito a atenção.
      Como havia dito anteriormente o terceiro livro, que no caso é o de Aristóteles, não está com a leitura avançada por isso, não posso exprimir se fui sensibilizada ou não pela obra. 
Posteriormente voltarei fazendo a resenha de algum deles e desejando um pouco de paciência de vocês pois não tenho a habilidade devida e se tudo ficar de forma bem amadora relevem. Estou buscando me aperfeiçoar.  Beijos.

      O vídeo que está no blog é da Marissa Nadler. Gosto da melancolia transmitida pela sua voz trazendo palavras sobre amor e dor em suas músicas. Espero que vocês apreciem também. 


5 comentários:

Aline disse...

"Um cheiro"? AWN, de onde você é? *.* Fiquei tão feliz com seu "cheiro", menina ;). Obrigada pela força. A brisa das suas palavras me deram aquela motivação para continuar. E sim, concordo plenamente que "nós somos os nossos próprios predadores". O ruim é que eu sou muito boa nisso :~~
Mas vou sair dessa, já estou bem melhor que antes, inclusive, hehe.

Adorei teu post, obrigada pela dica de Platão. Nunca li nada dele, hihi. Protelo há séculos a leitura de Crime e Castigo, de Dostoiévski. Legal você mencionar a respeito das traduções. Eu nem lembrei de considerar isso. Estou lendo Desventuras em Séries (me sinto uma criança diante das suas leituras mais maduras, haha) e sinto que a história seria muito mais proveitosa se eu estivesse lendo na língua original mesmo, obviamente.

Bem, eu tenho certeza que se sairá bem nas resenhas. Anseio por ler tudinho.

Beijo!

Marina Menezes disse...

Sempre quis ler um livro de um filósofo, mas nem o nome eu sabia (se a filosofia da escola realmente servisse para alguma coisa, eles teriam pedido pra ler alguma coisa dos filósofos).
Queria ler crime e castigo, mas fico com um pé atras quando se trata de clássicos, porque quase ninguém gosta.
Quando você terminar de ler, venho aqui ver o que você achou ;)

Marina Menezes disse...

Ei Roberta, te indiquei em um selinho lá no blog http://lerimaginarcriar.blogspot.com.br/2012/07/selinho.html ;)

Anônimo disse...

Só livrão em? Principalmente o "Crime e Castigo". Seu blog está muito bom, continue com textos assim!;]

Beijão mozona!

Nicolas disse...

Não sei porque, nunca li livros de filósofos. Eu até gosto de filosofia,mas a única coisa assim que li foi a alegoria da caverna mesmo rs