Aonde se encontra minha Razão? Outro dia a encontrei bordada de flores com seus mais favoritos doces, sorrindo açucaradamente para mim em um misto de paixão e renegação, seu olhar intuía que tudo não passava de uma brincadeira, era só seguir, continuaria lá com seus desejos infantis. Sentada em um balanço, o sorvete na mão, observando o céu de tal forma que parecia absorver todas as imagens para sempre. Não podia acreditar naquela situação, algo cômico pra falar a verdade, como pode a razão ser tão dispersa dessa forma? Sentei em um banco perto do canteiro de orquídeas, permaneci observando a minha razão: tão simples, tão infantil...
Ela rapidamente saiu daquele transe. Veio em minha direção. Sentou-se ao meu lado. Esbanjou seu sorriso mais irônico possível- sorria da minha provável cara de espanto. Completando com as suas costumeiras frases: "Tu senhora sem amigos, doces ou canções. Desejas tanto a mim sem saber o que posso lhe causar, fica sempre com esse ar patético, achando que a minha presença poderá te fazer crescer. Sendo que eu mesma jamais poderei fazer isso. De que adianta ter a mim quando não sabe nem viver? De que adianta ter a mim quando não sabe nem as dores que cada esquina lhe reserva? Desse jeito querida, tu vais continuar sem nada. Pois eu, sua Razão, chegarei laçada com todas as coisas que foram compostas na vida e não absorvida por um olhar instantaneamente. Vê se aprende!". Levantou-se. Sumiu.
Eu estava pedindo por isso, sempre a observar aquela criatura tão almejada e nunca poder tê-la, esse amor platônico, talvez um pouco de vida faça-me esquecer dela e talvez ela calmamente chegue a mim. Talvez... Quem sabe? Quem sou eu para duvidar da Razão?!
Ela rapidamente saiu daquele transe. Veio em minha direção. Sentou-se ao meu lado. Esbanjou seu sorriso mais irônico possível- sorria da minha provável cara de espanto. Completando com as suas costumeiras frases: "Tu senhora sem amigos, doces ou canções. Desejas tanto a mim sem saber o que posso lhe causar, fica sempre com esse ar patético, achando que a minha presença poderá te fazer crescer. Sendo que eu mesma jamais poderei fazer isso. De que adianta ter a mim quando não sabe nem viver? De que adianta ter a mim quando não sabe nem as dores que cada esquina lhe reserva? Desse jeito querida, tu vais continuar sem nada. Pois eu, sua Razão, chegarei laçada com todas as coisas que foram compostas na vida e não absorvida por um olhar instantaneamente. Vê se aprende!". Levantou-se. Sumiu.
Eu estava pedindo por isso, sempre a observar aquela criatura tão almejada e nunca poder tê-la, esse amor platônico, talvez um pouco de vida faça-me esquecer dela e talvez ela calmamente chegue a mim. Talvez... Quem sabe? Quem sou eu para duvidar da Razão?!
4 comentários:
Cada vez melhor!:)... E muito melhor alias, ultimamente parece que vc está mais flexivel consigo mesma e deixando aparecer um pouco mais de ti nos textos, do seu intimo, e sem tanto pudor de mostrá-lo!:) E isso só enriquece os teus textos, tens tudo que uma boa esecritora precisa, talento, criatividade, imaginação, sensibilidade, e continuando tu vai chegar muito longe!!:) Beijos!!
lindo texto! me fez lembrar do doutor casa. ^^
depois passa lah no blog
=*
Noossa =\ é melancólico, mas muito bonito o que você escreveu. Aliás, tudo tem sua beleza =) fica tranquila que isso passa, e você vai ver que crescerá muito como pessoa =)
essas coisas acontecem õ/
beeijo, parabéns pelo belo trabalho ;*
aiin valeeu *---*
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lindo texto!²
beiijo*
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