Estou em uma espécie de repaginada espiritual, mas não tem nada como mudar de religião, é na tentativa de me completar de verdade. Estou analisando mais as coisas de forma seleta e provando algumas novas, pois chega um momento que aquela música não passa de mais um fiasco e por mais que o instrumental seja bom a letra não compensa ou vice versa. Filmes, por exemplo, às vezes da primeira vez eu acho brilhante tudo o que ocorre nele, mas, como o tempo, ele passa a ficar mais opaco que esmalte fosco, então, talvez tenha sido somente as cores dele que foram muito atrativas no início, ou sei lá. Estou com uma imensa vontade de reler alguns livros, mas confesso que me encontro meio afoita nessa parte e acabo não fazendo muito, já que não sou a senhorita organização. As emoções mudam, sentimentos e derivados também e tudo aquilo que me compõe tem que ir me acompanhando de acordo com essas passagens ou então eu já não encontro um sentido, já que é como está vivendo sem viver... Costumo imaginar tudo isso como algo etéreo, é melhor que ser pedra. Existe muita coisa ruim por aí e , infelizmente, convivemos a maior parte do nosso tempo com elas, essa concepção pode vir com o tempo, então, é bem melhor está atrelado a algo que você ame, o arrependimento vai ser menor depois, pois, mesmo que esse sentimento mude, você sabe que ele existiu.
Um comentário:
Ah, Roberta, é legal mesmo fazer isso vez ou outra. E eu me sinto exatamente como você em relação a alguns filmes. Posso detestar de primeira, mas passado algum tempo, amar! Depende muito da situação em que eu mesma me encontro e tudo o mais... :)
Postar um comentário