quarta-feira, 20 de março de 2013

Meia-Noite em Paris - Midnight In Paris (2011)


               O roteiro de "Meia-Noite em Paris" é algo indescritível. Woody Allen realmente fez algo para perpetuar ao longo de gerações. Gosto dele como roteirista e de algum de seus filmes, porém, há outros que eu não consigo engolir...  Vamos voltar ao assunto... Quando assisti essa película no cinema foi algo de empatia total, pois, ver misturado o cenário cultural parisiense, tons de comédia e dúvidas existenciais é motivo de aplausos.
                Nesta obra podemos ver Gil, um famoso roteirista de cinema hollywoodiano, que ao viajar com noiva e os pais dela para a cidade luz repensa sobre a vida que vem levando e decide neste ambiente reviver o seu antigo desejo: Ser escritor. Tal trajetória não é nada convencional funciona quase como uma mistura de ópio com viagens no tempo, já que, nesse cenário lúdico, que é a cidade de Paris, o jovem escritor/roteirista passa a se deparar com figuras que não só lhe inspiram como, também, idolatra. Temos nessa lista: Hemingway, Picasso, Salvador Dali....
           Além da natureza artística e caricata dos personagens, percebemos no filme um amadurecimento gradativo de Gil, pois, convivendo temporariamente em épocas passadas percebe que cada momento histórico é único e, que no melhor das hipóteses, podemos absorver o que foi produzido anteriormente e através de um exercício de reflexão por em prática na atualidade, afinal de contas, vivemos no agora. Toda essa filosofia foi por ele absorvida através, também, da sua efêmera paixão (Adriana)  que, ao contrário de suas expectativas, pois, acostumado a ver os anos 20 como um verdadeiro marco, percebe em sua nobre companheira que vive justamente no período que ele considera glorioso a apatia por esse momento. A princípio considera o desejo de Adriana pela Belle Époque algo romântico e bonito, só que, para ele, não chegaria perto dos anos 20, inclusive, pelo fato de não existir penicilina no século XIX. Talvez a morte de grandes artistas por conta da tuberculose tenha  chocado um pouco.(rs) 
                      Depois toda essa turbulência ideias e ideais ele consegue, finalmente, chegar a conclusão de que é possível encontrar prazer na atualidade e indivíduos que compactuem com seu estilo de vida. Afinal, são raros, mas existem. 





                         

6 comentários:

Nadia Viana disse...

Eu sou super fã de Woody Allen e amei esse filme! Eu me identifiquei totalmente com o personagem. às vezes também penso que nasci na época errada e que é quase impossível achar pessoas que pensem como eu. O filme é lindo e divertido!
Obrigada pela visita ao meu blog. :)
Beijos.

Juju disse...

Preciso muito assistir esse filme, e já faz tempo! Mas é defícil de conseguir uma cia pra assistir woody allen... não é qlqr um que gosta!

Bjinhos
Ju
asbesteirasquemecontam.blogspot.com.br

Isa disse...

Bem interessante esse filme! Ainda não assisti, mas pretendo.
Adorei o blog! Seguindo, claro!
Beijos
http://verbosdiversos.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/verbosdiversos

Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} disse...

Quero muito ver esse filme. Além do elenco e a história serem bons, é sempre um clássico um filme do Woody Allen.
Ah, já estou seguindo aqui^^
boa semana
;*

www.redbehavior.com

Unknown disse...

me parece ser bem legal o filme. vou procurar ele pra ver...
bju

http://aieuvivantagem.blogspot.com.br/

Michelle Borges disse...

Roberta,

Esse filme é maravilhoso. Um dos melhores de Woody Allen - e olha que eu não sou dessas que gosta de tudo o que ele faz - e, sem sombra de dúvidas um dos meus preferidos de 2011. O roteiro é demais, super original e cheio de referências!

Ótima recomendação :)

Beijos,

Michas
http://michasborges.blogspot.com